O velho-poema
Já estou velho para poemas
que isto ataca o coração,
vou dedicar-me à jardinagem
ou às danças de salão,
jogar às damas com o Manel,
dar voltas ao quarteirão
vou passar a dormir a sesta
e a acordar mais à tardinha,
depois sento-me à janela
a espreitar a vizinha
vou fazer palavras cruzadas,
descer das nuvens ao chão,
que a idade não perdoa
e os poemas também não.
que isto ataca o coração,
vou dedicar-me à jardinagem
ou às danças de salão,
jogar às damas com o Manel,
dar voltas ao quarteirão
vou passar a dormir a sesta
e a acordar mais à tardinha,
depois sento-me à janela
a espreitar a vizinha
vou fazer palavras cruzadas,
descer das nuvens ao chão,
que a idade não perdoa
e os poemas também não.
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