Pássaro negro
Há um pássaro negro
aninhado nas minhas mãos,
tremendo enquanto
escrevo este poema,
este tão triste poema.
Se eu plantar uma árvore
no último verso,
talvez ele voe e vá pousar
num dos seus ramos,
talvez eu consiga ouvi-lo cantar,
quero tanto ouvi-lo cantar...
Aninhado nas minhas mãos,
há um pássaro negro
que treme,
à espera que nasçam flores
na cerejeira que acabo de inventar.
aninhado nas minhas mãos,
tremendo enquanto
escrevo este poema,
este tão triste poema.
Se eu plantar uma árvore
no último verso,
talvez ele voe e vá pousar
num dos seus ramos,
talvez eu consiga ouvi-lo cantar,
quero tanto ouvi-lo cantar...
Aninhado nas minhas mãos,
há um pássaro negro
que treme,
à espera que nasçam flores
na cerejeira que acabo de inventar.
2 Comments:
Que os céus contemplem os dias com nuvens assim, abrir-se-ão janelas, desejar-se-á que com vento traga uma gota como as suas...
Vou espreitando e aguardar que chova ;)
Obrigada pelas palavras, Hugo Silva. Por aqui há sempre chuvas, umas mais invernosas, frias e fortes, outras mais doces e mornas, como as que acontecem em dias de Verão. De qualquer forma, sempre que precisar de acordar ou de sonhar, de sentir a água no rosto, dê um saltinho a esta nuvem, será muito bem-vindo. :)
Ruth Ministro
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