À Minha Cidade...
Hoje festeja-se o dia de Santo António na minha cidade... Lisboa. Há dias em que sinto uma enorme nostalgia e hoje é um deles. Tenho saudades de tomar o pequeno almoço na esplanada da "Mexicana" na Guerra Junqueiro, de passear na marginal de Belém, apreciando toda aquela herança histórica materializada em monumentos magnificos à beira rio, de me deliciar com os famosos pastéis de nata acabadinhos de fazer e salpicados de açucar e canela em pó... do fado... o fado na "Severa" do Bairro Alto... para os que não sabem, Maria Severa é a primeira cantadeira de fado que se conhece... o fado canta saudade, canta ciúme, canta tristeza ou alegria, canta as tradições dos bairros típicos, canta as pequenas histórias do nosso povo... e canta também o meu amor por Lisboa...
Hoje abraço a minha cidade...
Lisboa, Menina e Moça
No Castelo ponho o cotovelo
Em Alfama descanso o olhar
E assim desfaço o novelo
De azul e mar
À Ribeira encosto a cabeça
A almofada da cama do Tejo
Com lençóis bordados à pressa
Na cambraia de beijo.
Refrão:
Lisboa menina e moça, menina
Da luz que os meus olhos vêem, tão pura
Teus seios sãos as colinas, varina
Pregão que me traz à porta ternura
Cidade a ponto-luz bordada
Toalha à beira mar estendida
Lisboa menina e moça amada
Cidade amor da minha vida
No Terreiro eu passo por ti
Mas na Graça eu vejo-te nua
Quando um pombo te olha sorri
És a mulher da rua.
E no bairro mais alto do sonho
Ponho o fado que sei inventar
A aguardente de vinho e medronho
Que me faz cantar.
Refrão
Lisboa do amor deitada
Cidade por minhas mãos despida
Lisboa menina e moça e amada
Cidade mulher da minha vida.
No Castelo ponho o cotovelo
Em Alfama descanso o olhar
E assim desfaço o novelo
De azul e mar
À Ribeira encosto a cabeça
A almofada da cama do Tejo
Com lençóis bordados à pressa
Na cambraia de beijo.
Refrão:
Lisboa menina e moça, menina
Da luz que os meus olhos vêem, tão pura
Teus seios sãos as colinas, varina
Pregão que me traz à porta ternura
Cidade a ponto-luz bordada
Toalha à beira mar estendida
Lisboa menina e moça amada
Cidade amor da minha vida
No Terreiro eu passo por ti
Mas na Graça eu vejo-te nua
Quando um pombo te olha sorri
És a mulher da rua.
E no bairro mais alto do sonho
Ponho o fado que sei inventar
A aguardente de vinho e medronho
Que me faz cantar.
Refrão
Lisboa do amor deitada
Cidade por minhas mãos despida
Lisboa menina e moça e amada
Cidade mulher da minha vida.
Letra e Música: Ary dos Santos e Paulo de Carvalho
2 Comments:
Eu percebo-te mesmo bem: a tua cidade é linda :)
Obrigada, linda :) Esposende também tem uma enorme beleza... é tudo tão arranjadinho!
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