quarta-feira, 6 de junho de 2007

Indomável

Não sou controlável,
Tão pouco moldável,

Não podes mudar-me
Nem aprisionar-me,

Não podes calar-me

Ou intimidar-me.
Eu não te pertenço.
Eu não tenho dono.
Não sou de ninguém.
Ocupo o meu trono.
Não sou como tu,

Eu sou indomável.


Imagem retirada de http://olhares.aeiou.pt/

16 Comments:

Blogger Raquel Branco (Putty Cat) said...

Utzi...

Se este poema não fosse escrito por ti, poderia muito bem ser escrito por mim (só que com menos beleza poética...) :)

Transcreve-me na perfeição!
Nua e crua, com muito sangue vivo no prato!

mais uma vez, F-A-N-T-Á-S-T-I-C-O!!

Beijos

6/06/2007  
Blogger miak said...

Não queria ser indomável...

Apenas não quero ser domado...

6/06/2007  
Blogger Dawa said...

Lindissimo! Curto e directo! Gostei!
Beijo e óptimo feriado!

6/06/2007  
Blogger Avusa said...

és fogo…

6/06/2007  
Blogger ruth ministro said...

Putty cat, vejo que temos muitos pontos em comum... ;) Beijinhos

Nuno west, eu também não queria... mas sou assim, nada a fazer. Beijos

Dawa, nem sempre podemos ser diplomáticos hehehe ;) Beijinhos

Avusa, sou, podes apostar nisso. Beijo

6/06/2007  
Anonymous Anónimo said...

Ainda me deve um poema bonito, escrito à noite e vazio de rimas.


R.

6/06/2007  
Anonymous Anónimo said...

Há moldar e moldar. Acho que a diferença está na quantidade de moldagem e no que se quer moldar.

Penso que é aceitável querer-se moldar outra pessoa em pontos que estão a dificultar o nosso "encaixe" nela, desde que também se esteja disposto a ser moldado. Estamos no entanto a falar de pequenos pormenores, não do que é a essência das pessoas.

O cerne de nós mesmos não deve ser moldado sob risco de nos desvirtuar. Além de que provavelmente não funciona. Pode-se, durante algum tempo, sob acção de uma força, manter um comportamento diferente, da mesma forma que se mantém uma mola comprimida aplicando-lhe uma força, mas assim que se liberta a força volta-se ao estado anterior.

Jaime
www.blog.jaimegaspar.com

6/07/2007  
Blogger ricardo said...

...o verdadeiro escravo é aquele que se julga livre...

6/07/2007  
Blogger ricardo said...

...indomável? eu? impossível...as emoções e os sentimentos são a chibata da vida...

6/07/2007  
Blogger ruth ministro said...

R., o poema "Gritos" foi precisamente escrito à noite e não tem rimas, ainda que possa não corresponder ao seu grau de exigência. Mas outros virão, prometo.

Jaime, estou perfeitamente de acordo. As mudanças periféricas são possíveis e mesmo necessárias num relacionamento a dois, agora as mudanças nucleares, ainda que também exequíveis, acabam por oprimir a essência daquela pessoa... tens toda a razão. As peças do puzzle têm que encaixar, mas a imagem de fundo não pode ser mudada.
Beijos, gostei desse comentário sério ;)

Little blue sheep, acho que podemos ser domados pelos sentimentos, mas jamais por pessoas... Beijinhos :)

6/07/2007  
Blogger Francis said...

muito bem escrito.

6/08/2007  
Blogger ruth ministro said...

Francis, obrigada :) Beijo

6/08/2007  
Blogger R. said...

Deve(s) ser assim mesmo!!

6/13/2007  
Blogger ruth ministro said...

Ana rita, obrigada pela visita e pelo comentário deixado :) Volta quando quiseres. Beijo

6/13/2007  
Anonymous Anónimo said...

Este poema fez-me imaginar uma borboleta a lutar contra o casulo que não se desfaz. Somos todos borboletas em alguma coisa.

6/13/2007  
Blogger ruth ministro said...

... :) *

6/13/2007  

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