terça-feira, 6 de novembro de 2007

Os teus dedos


Os teus dedos enlaçados nos meus medos
Desvendam segredos
Que nunca revelei.
Entras no meu corpo pela porta da alma
E percorres-me as veias,
O sangue,
A pele...
És vida.
És em mim tudo o que sei.

Foto retirada de http://olhares.aeiou.pt

14 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Há que abrir caminho pela placidez das coisas e pescar esses momentos oportunos.

Beijo.

11/06/2007  
Blogger Oliver Pickwick said...

"... Os teus dedos enlaçados nos meus medos/Desvendam segredos/Que nunca revelei..."
Humm... não costuma deixar as emoções mais fortes e a melhor escrita pra o gran finale, hein garota?
Gostei muito dos outros textos, do romantismo equilibrado sempre presente e solidamente ancorado numa linguagem primorosa.
Fiquei fã e, se não se importa, voltarei outras vezes para ler mais.

11/06/2007  
Blogger BlueVelvet said...

Tem toda a razão Mr. Oliver.
A facilidade aparente com que lemos o que escreves; palavras sentidas que vão directas ao coração e depois nos fazem pensar: eu já senti isto. Porque não consegui pôr em papel?
Porque nem todos temos este dom.
Só por isso.
Beijinhos em flocos

11/07/2007  
Blogger Bárbara Cecília said...

Utzi, desde que aqui venho, tenho, quase diariamente, encontrado textos que deixam-me calma, pensativa, contente, mulher. Alguns mais tristonhos, outros mais leves e sorridente. Como lhe disse em meu primeiro comentário, me apaixonei por aquilo que li aqui. Quero continuar em sua companhia, assim, calma e consciente dos seus sentimentos. Beijos, fique bem!

11/07/2007  
Blogger ruth ministro said...

Diogo ribeiro, um beijo para ti.

Oliver pickwick, muito obrigada pela visita e pelas generosas palavras deixadas. Espero que volte mesmo.
Um beijo

Blue velvet... Fico sem palavras depois de ler as tuas. Obrigada. Beijinhos

Bárbara cecília, é muito bom saber que fazemos nascer sentimentos em quem nos lê... Muito obrigada pelas palavras e pela força. Qualquer dia crio dependência delas hehehe :) Mil beijos

11/07/2007  
Blogger Unknown said...

lindissimo...

beijo enorme...

11/08/2007  
Anonymous Anónimo said...

«És em mim tudo o que sei.»
Um amante deve existir para além do outro. A sua existência não deve reduzir-se a ser amante.

11/08/2007  
Blogger ruth ministro said...

B´araújo, obrigada. Mil beijos

Jaime, que falta de poesia na alma... Então o que sugerias? "És em mim meia dúzia de coisas que sei, mas não tudo, não te estiques" hehehe :)
Se a poesia não fosse assim, arrebatadora, não seria poesia... ;) Beijinhos

11/09/2007  
Anonymous Anónimo said...

Utzi, muito bem respondido, lol! :-)

11/09/2007  
Blogger Rain said...

Se se pudesse esquecer a vida, o pensamento racional, o mundo todo lá fora e cá dentro e se pudesse sentir nem que fosse um só momento, só sentir...

11/09/2007  
Blogger ruth ministro said...

Jaime, estava inspirada :) Beijinho

Rain, como eu te percebo... Um beijinho :)

11/09/2007  
Anonymous Anónimo said...

"És em mim tudo o que sei"
Perfeito...está nessa palavra tudo o que li nesse poema.
Vc permite que seus poemas sejam publicados em outro blog?

Beijos, do Rio de Janeiro.

11/17/2007  
Blogger ruth ministro said...

Carol barcellos, obrigada pela visita e pelas simpáticas palavras. Fico muito honrada por querer publicar o que eu escrevo no seu blog. Vou passar por lá. Um beijo

11/19/2007  
Anonymous Anónimo said...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

11/21/2007  

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