Antes de partires
Concede-me os minutos que sobravam antes de ti,
O pó do tempo que atrasava a tua chegada,
As horas beijadas pelas nossas bocas cegas de paixão,
E os dias, ainda mornos dos nossos corpos entrançados no chão...
Deixa-me as memórias dos momentos que contigo vivi,
O pó do tempo que atrasava a tua chegada,
As horas beijadas pelas nossas bocas cegas de paixão,
E os dias, ainda mornos dos nossos corpos entrançados no chão...
Deixa-me as memórias dos momentos que contigo vivi,
E por favor,
Permite-me ainda guardar aquele segundo fugaz
Em que perdi a minha paz,
Quando nas tuas mãos, sem pedir nada,
Pousei para sempre o meu amor.
Permite-me ainda guardar aquele segundo fugaz
Em que perdi a minha paz,
Quando nas tuas mãos, sem pedir nada,
Pousei para sempre o meu amor.
Imagem retirada de olhares.aeiou.pt
28 Comments:
"...o pó do tempo que atrasava tua chegada", que lindo isso!!! Nuvenzinha, mais um poema que faz a gente respirar fundo, e pensar em quem a gente ama...
Fui a primeira, eeeeee! :0>
Beijocas doces cristalizadas!!!
Querida Utzi,
que momentos tão doces recordaste!
E que forma de os descreveres...
O momento fugaz em que nas suas mãos depositaste, sem nada pedir...
É isso o Amor: dar sem nada pedir, mas às vezes dói.
Beijinhos para ti
O amor nunca impõe condições, é uma dádiva e um sentir que não olha a reciprocidades. Mas quando estas não existem, o melhor será não depositar grande fé (nem prazer) naquilo que dele se guarda.
Mas isto digo eu, que atravesso uma fase de racionalidade tão parva que acho que o fim começa (sempre) agora...
Bom resto de semana, beijinhos.
com o " peço-te" foi-se as unhas de uma mão.
com este foi a outra mão.
e estou sogadito.
Reminiscências do amor, numa declaração para sempre, além da eternidade.
Beijos!
Nunca mais inventam o Amor em pó...
Sempre era mais tangível.
Arranjavamos uma solução, ou era mais um problema?
Kiss
Cloud,
Li,
Parei,
Meditei,
Incorporei.
Não é comum,
Mas assim aconteceu.
Isto é,
Na minha opinião,
A consagração máxima da escrita!
Parabéns!
Um Beijo meu.
Carol, primeiríssima! :) Obrigada pelas palavras, beijinhos!
Blue velvet, o amor só é puro e verdadeiro se se cristalizar num sentimento altruísta :) Beijinhos
Nilson, espero que essa fase passe depressa... :) Beijos
Francis, eu cá acho que tu já andas sogadito demais... :) Beijos
Oliver, beijos também para ti :)
Romeu, Amor em pó... Uma solução? Só se lhe juntares água... :) Beijos
Brain, muito obrigada :) Fiquei sem palavras para retribuir as tuas... Beijo
Gostei muito da forma doce como desnuda a paixão e converte num acto de amor, revisto do orgulho próprio da saudade, o lençol frio da alegria...:)
Parabéns pela forma como alia a intensidade com a qualidade literária.
parabens por mais um lindo conjunto de palavras...
crias magia e envolves o amor na sua profundidade ..parabens
gostei:)
beijinhooooooo
Roubei esses instantes preciosos, que carrego no peito, por pura inveja.
Acompanham-me sempre, para todo o lado que vá, um tesouro privado para eu contemplar.
Não partilho com ninguém, o que tenho não sobeja,
Não chega, não conforta a dor de te deixar.
Amor é perder a paz numa entrega sem condições. Sou um triste e imberbe homem maduro que só te traria desilusões.
Mais uma vez, Nuvem, uma viagem intensa do início ao fim, sempre num crescendo de intensidade das emoções. Adorei este!
Beijo
Segundos como esse, valem uma vida inteira. Inspirada!!!
Bom fim de semana
Palavras belíssimas. O amor está sempre ligado à saudade.
Ai a saudade, a saudade...
bjo
As memórias do amor são sempre eternas... são momentos que ficam tatuados.
Gosto muito do que escreves.
Bjs ***
Nuvem
OLá
Se o poema lindíssimo que escreves é ficção então é uma sensual postagem...
Se tem endereço, é linda, mas a sensualidade não é para nós.
Amei a primeira parte do poema que diz:
"Concede-me os minutos que sobravam antes de ti,
O pó do tempo que atrasava a tua chegada,
As horas beijadas pelas nossas bocas cegas de paixão,
E os dias, ainda mornos dos nossos corpos entrançados no chão..."
Isto é o tremendamente poético, directo ou indirecto...
Beijinhos** ternos.
(Se não te importares, podes dar-me, por mail, o dia e o mês em que nasceste?)
Já levaste o selo que te dei?
Aparece.
O que escreves é sempre... mas sempre bonito! Não pares de escrever nunca!
Agora começo a reparar em outros pequenos pormenores... como por exemplo a cor das letras a combinar com a foto. :)
És uma caixinha de surpresas.
Beijinho
Artur Moura Queirós, fico honrada com as palavras que me deixou. Principalmente depois de ler as que magnificamente escreve no seu blog. Muito obrigada.
Joao, obrigada :) És sempre gentil. Olha, depois dá-me notícias sobre o livro... Beijos
Htsousa, sabes, isso é o que se chama de concorrência desleal... a fazer poesia com a poesia dos outros... tsss tsss... ;) Beijos
Anamoris, é verdade, valem mesmo. Beijinhos :)
Maria laura, está... Mas ainda bem que assim é :) Beijinhos
As velas ardem até ao fim, mil beijos para ti :)
Ytmo, concordo. Obrigada pelas palavras. Volta, sim? Beijos
Joseph, ainda bem que gostaste. Beijinhos
Nuno tavares, eu dou muita importância aos pormenores, em tudo na minha vida :) Obrigada e beijos para ti
Amar é assim mesmo: dar e nada pretender em troca.
Bom início de semana.
pode-se sempre guardar os segundos fugazes que vivemos com o nosso amor, porque a memória, ninguem pode apagar!!
Belíssimo "recado".
Beijinho.
Lindo e saudoso o teu poema.
Um beijo.
Carol, concordo. Ainda que se nunca recebermos nada em troca do nosso amor, ele acabe por murchar... Beijo
Nelinha, a memória é o nosso bem mais precioso, é o que faz de nós aquilo que somos hoje... :) Beijinhos
Tchivinguiro: onde nasci, obrigada :) Beijos
Vermelhinha, um beijinho parea ti :)
Direi apenas-nada a esse estremecimento que oscila entre o beijo de paixão, e o pó fecundado
nas mãos que não reconhecem o vestido de um rosto incapaz de reparar que os momentos de amor se sentam à sua frente.
(*)
Luxo*
Madrugada, que belas e profundas palavras... Obrigada. Beijo
Ah...lembranças.
Tê-las ou não tê-las? Eis a questão.
Belo texto!
Bjinhos
Karina, bem reformulado :) Beijos
É incrível como uma sequência de simples letras, que formam simples palavras se podem transformar em pedaços de literatura carregados de emoção e intensidade...
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