Nada a Declarar
Há um momento
(Faísca
Faúlha
Centelha
Clarão
Silêncio)
de lucidez.
Depois nada.
A tua ausência a instalar-se,
tu ainda aqui
e eu (só) a ver-te partir.
Eu sei que nunca aqui coloquei poemas ou textos de outros blogues, mas este tocou-me particularmente. Tinha mesmo que o partilhar convosco...
... Acho que é pecado guardar o talento em segredo... Ana, "grita-te"!
Imagem retirada de olhares.aeiou.pt
15 Comments:
Ana Grama fez-me lembrar como é óbvio Anagrama (inversão das letras de um nome para formar outro)
Amargana
Será Amar gana? (Amar com gana???)
LOL
Shit man. Vem aí o tão famoso Robert Langdon, é que a Ana Grama, desapareceu em 2007...
Queria dizer "já não grita desde 2007".
E que talento.
É verdade. É pecado guardar o talento em segredo. E este é um belíssimo poema.
Eu já o fiz algumas vezes.
Penso que quando o escrito o merece,
Devemos mesmo partilhá-lo.
E este,
Sem dúvida que é merecedor.
Um Beijo meu.
Bonito, falando de anagramas e de Ana's, na música (a minha area) recomendo um anagrama, Ana Caram.
Brasileira dona de uma voz lindisima e como o anagrama demonstra adora futebol ;)
Ana a malta Grama(te)
A senhora devia adoptar outro nome para este não roubar protagonismo aos seus poemas. :-)
Estou sem dúvida alguma a sofrer do famigerado terror da página em branco… ou nem tanto página, talvez mais blog; nem tanto em branco, algo preenchida por causa dos tão simpáticos comentários destes meus ilustres desconhecidos.
Embora em tempos tenha criado uma grama de blog, a verdade é que não conheço bem os protocolos e procedimentos correctos a tomar quanto a comentários em blogs. Confesso que não conheço a etiqueta “bloguistica” portanto perdoem-me por tão confuso comentário.
O que quero dizer é até bastante simples: um muito obrigado a todos os que comentaram o meu poema, ainda bem que gostaram. A Ana, embora desaparecida algures num triângulo das Bermudas, também vos gramou.)
Por outro lado, espero que o facto de o meu “poemazinho” ter sido publicado neste blog não tenha interferido na sua qualidade nem tenha desiludido os seus fiéis leitores.
Finalmente, um agradecimento muito especial à nuvem por ter achado que o meu “poemazinho” merecia chover por estas bandas. É uma honra enorme. Obrigada!
Desculpem tamanha verborreia.
Um beijinho para todos.
Realmente, este talento não é para ser escondido, Nuvem, e vc tem toda a razão em divulgar em teu blog. Afinal de contas, nossos espaços são feitos para mostrarmos o que temos dentro de nós e o que há dentro de outros, que tanto gostamos.
Beijos doces cristalizados, e um ótimo fim de semana!!! :o*
Querida nuvem,
o meu veludo azul tem andado bastante debotado...(
Mas pousa lá, porque tens lá uns flocos para ti.
Beijinhos e veludinhos
belissimo.vou espreitar.
bjo
Querida nuvem,é um belo poema que em nada faz sombra aos que aqui escreves,mas belo sem dúvida.
Beijinho Doce,:)*
“Maldita lucidez” que nos conduz ao “nada”!
Talvez o gosto de ser poema e não prosa.
:)
Estou encantado...
Nunca cá tinha estado, este poema prendeu-me aqui...
não deve haver dor maior que ver ainda a pessoa que já partiu.
Os teus poemas também são fantásticos tens o dom da escrita, o sangue corre.te nas veias tal como os dedos no teclado.
Sou mulher por isso entendo cada palavra tua.
Escreves mesmo muito bem deverias publicar os teus poemas, tão lucidos e puros, as imagens que lhes juntas é como a cereja que fica bem no bolo :)
Parabéns mesmo!
Enviar um comentário
<< Home