segunda-feira, 26 de maio de 2008

Memórias de ti













Será o silêncio,

A voz triste do vento,

Ou as memórias de ti

Presas no meu pensamento?

Algo me entristece.

Um choro sem lágrimas,

Um breve lamento,

Enquanto lá fora anoitece.


No céu, só estrelas pretas.

No peito, oiço o bater de asas

De pequenas borboletas...



Imagem retirada de algum recanto esquecido da net...

26 Comments:

Blogger Sandro said...

Serás tu e o teu silêncio, que se desvanece na voz triste do vento?...



Beijo bom..

5/26/2008  
Blogger Maria Clarinda said...

Adorei conhecer o teu blog. Está lindo e tens poemas maravilhosos.
(...)Algo me entristece.
Um choro sem lágrimas,
Um breve lamento,
Enquanto lá fora anoitece.(...)
Adorei esta parte do teu ultimo poema.
Jinhos mil

5/26/2008  
Anonymous Anónimo said...

Passei apenas para te dizer q AMO o q escreves e da forma cmo escreves ...

Do teu SEMPRE seguidor e ADMIRADOR !!!

H.F.

5/26/2008  
Anonymous Anónimo said...

Será nostalgia...
Lá fora até pode anoitecer.
O que é preciso é que por dentro
seja sempre de dia...

Boa semana
Beijo

5/26/2008  
Blogger just me, an ordinary girl said...

quem nunca sentiu assim?

mas eu nao sei é dizê-lo assim, tao bonito


um beijo!

5/26/2008  
Blogger as velas ardem ate ao fim said...

o sentir das borboletas dentro de nós é uma sensação de quem já amou
um bjo

5/26/2008  
Blogger Martim said...

as estrelas podem ser pretas, pode estar tudo escuro na vida, mas tudo tem um fim, e ao lutarmos pode ser um fim feliz, sem essa amargura e esse choro sem lagrimas...
beijos

5/26/2008  
Blogger Pedro Branco said...

Perdemo-nos por entre as memórias dos dias de tempestade em que do nosso peito jorravam marés de paixão, qual fonte pura em torno do futuro. Perdemo-nos nesses silêncios melodiosos dos nossos lamentos e sopros com que nos chamamos. Depois desejamos voar. Pensando que partindo deixaremos de nos perder... Não! A inquietação de dentro é o nosso próprio inspirar. Esse que nos faz ir e voltar e ir e voltar e ir e voltar...

Beijo.

5/26/2008  
Blogger Maria João Matos said...

Que lindo! E eu que sempre disse que se fosse um animal seria, sem duvida, uma borboleta ;) imagina que foi o nome de praxe que tive e tudo!

Es realmente uma doce poetisa! So alguém com muito sensibilidade consegue sentir as asas de uma borboleta baterem dentro do peito!

Beijinhos

5/27/2008  
Blogger [_David_] said...

Gostei do que li!
:)

5/27/2008  
Blogger ruth ministro said...

Maria Clarinda, muito obrigada pela visita e pelas simpáticas palavras. Espero que voltes. Beijos

H.F., fico feliz por sabê-lo. Um beijo grande para ti :)

Perla... :) Beijinhos

Fátima, obrigada minha querida, és sempre muito gentil :) Mil beijos

As velas ardem até ao fim, é verdade, só amor consegue estas e outras proezas... :) Beijinhos

Martim, sem dúvida, a vida é feita de dias e noites... Beijo

Pedro branco, mais um belíssimo poema. Obrigada pela partilha do mesmo neste meu humilde espaço. Beijo

Maria joão, tem graça que também é o meu bichinho preferido :) Mais uma coisa que temos em comum! Beijinhos :)

5/27/2008  
Blogger ruth ministro said...

David, obrigada :) Espero que regresses para ler mais. Beijo

5/27/2008  
Blogger MMV said...

Nunca posso deixar de ficar deliciado com tamanha beleza nestes textos!

5/27/2008  
Blogger antonio ganhão said...

Se o silêncio tivesse voz, seria o vento a trazê-la até nós, triste, alegre ou simplesmente ausente.

5/27/2008  
Blogger CLÁUDIA said...

O silêncio pode ser tudo. Cabe lá tanta coisa. Principalmente as memórias.

***

5/27/2008  
Blogger Oliver Pickwick said...

"Será o silêncio,
A voz triste do vento"
.
Sábia reflexão, um dos mais belos versos que já escreveu aqui, pequenina grande Nuvem. ;)
Um beijo!

5/28/2008  
Blogger ruth ministro said...

Baby_boy_swim, obrigada pelas gentis palavras :)

Antonio, que bonito o que escreveste :) Gosto muito desses comentários em forma de poema.

Cláudia, sem dúvida. O silêncio é uma caixinha sem fundo... Beijinhos

Oliver, muito obrigada, ainda bem que gostaste :) Beijo

5/28/2008  
Blogger Dawa said...

Só tu para "falares" assim.
Lindo, lindo, lindo!
Beijinho grande!

5/28/2008  
Blogger Donagata said...

O silêncio é tudo o que quisermos que seja... pode mesmo ser um grito, um lamento, ou nada; apenas silêncio.
Um beijo. Gostei muito.

5/29/2008  
Blogger ruth ministro said...

Dawa, és sempre um amor. Obrigada :) Beijinhos

Donagata, não posso estar mais de acordo... :) Mil beijos e obrigada

5/29/2008  
Blogger miak said...

Dizes tanto, e fica a sensação de que há muito mais por aí...

5/29/2008  
Blogger Joseph 1 said...

Nuvem
Olá

Porque é que a tristeza tem que ser bela?A tua sensibilidade é demais!

E eu continuo a adorar ler-te e a não saber donde vem tanta poesia, mesmo que triste, sobretudo baseada numa partida, ou num profundo desejo de regresso.

Ai essas borboletas!!!

Beijos ternos, com carinho;)**

5/31/2008  
Blogger Amor amor said...

Nuvem querida, amei as imagens contidas no poema: as estrelas pretas, o choro sem lágrimas (o mais dolorido), e o bater de asas das borboletas. Gostei demais deste poemas porque fala do sentir dor com tanta discrição que só é bem entendida por quem já sentiu essa dor. Absurdamente lindo!!!

Beijinhos doces cristalizados, e um excelente domingo!!! :o*

6/01/2008  
Blogger ruth ministro said...

Miak, e há... Espero que haja sempre. Beijo

Joseph, obrigada, fico feliz por saber. Para mim, todas as palavras, de alegria ou de tristeza, podem ser matéria-prima da beleza... :) Beijo

Carol, obrigada :) As palavras de amor são sempre as que nos dizem mais, não é? :) Beijinhos

6/01/2008  
Blogger YTMO said...

...é a tristeza da ausência...

lindo poema

bjs***

6/01/2008  
Blogger BlueVelvet said...

Doídas as lágrimas que não caiem,tristes as estrelas pretas.
Triste este belo poema que espero não transmita o sentir da linda Nuvem.
Beijinhos e veludinhos azuis

6/12/2008  

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