"A vida é a contemplação daquela nuvem.
E o mundo
uma forma de passar, que inventamos
para não ver que o mundo não é o mundo,
mas uma nuvem passando."
António Brasileiro
sexta-feira, 29 de agosto de 2008
O poema
O poema Apenas vive no poeta por um breve momento. Depois, como uma borboleta, Liberta-se do casulo feito coração, Voa pelas pontas dos dedos, E vai morrer na boca de quem lhe beija as asas...
Que linda essa trajetória! Amo como vc escreve sobre os assuntos que mesmo os poetas, às vezes, deixam passar despercebidos... É preciso parar, deitar no chão, num dia ensolarado de céu azul, e olhar para as nuvens para compreender tanta coisa!
Beijinhos doces cristalizados, e uma chuva de pétalas caindo leves como plumas!!! ;o)
Poema lindíssimo, com um verso poético demais: "...voar pelas pontas dos dedos..." Só tu. Sabes que eu sou sincero. Termina com o que nunca se deve fazer a uma borboleta...tocar-lhe nas asas! Deixam de voar!
É bom sair do tema normal! --------------- Um beijinho doce, muito amigo, por teres sido a 20.000 visita ao meu cantinho, e tendo deixado um comment. É o meu prémio+uma música que vou postar daqui a pouco. --------------- Beijos ternos, de carinho;-)**
Escreveste com uma ternura tão genuína que certamente terás muitas pessoas a beijarem as asas dos teus poemas...e hoje eu beijo as asas a estes versos Walter
... e o seu conteúdo, na boca de quem lhe beija as asas, toma outros rumos, outros conceitos, outros sentidos, os quais, no breve momento da criação, provavelmente jamais passaram pela mente do poeta-criador. Um dos seus melhores, Nuvenzinha querida! É bom "vê-la" de novo. E este novo avatar, hein? É olhar, e caminhar pelas nuvens. ;) Um beijo!
Os poemas são pássaros que chegam não se sabe de onde e pousam no livro que lês. Quando fechas o livro, eles alçam voo como de um alçapão. Eles não têm pouso nem porto; alimentam-se um instante em cada par de mãos e partem. E olhas, então, essas tuas mãos vazias, no maravilhado espanto de saberes que o alimento deles já estava em ti...
22 Comments:
É a Liberdade da Poesia.
Tu sabes como lhe dás asas.
Beijos
LINDO , Adoro este Poema ... :)
Bjo Doce do teu SEMPRE A.B.
Que bonito :)
Beijinho*
Tu dás-nos as asas a beijar...
depois de voar pelas pontas do dedos... fazem quem lê sorrir...
adorei o poema, gostei muito da tua nuvem.
GZ
Que linda essa trajetória! Amo como vc escreve sobre os assuntos que mesmo os poetas, às vezes, deixam passar despercebidos... É preciso parar, deitar no chão, num dia ensolarado de céu azul, e olhar para as nuvens para compreender tanta coisa!
Beijinhos doces cristalizados, e uma chuva de pétalas caindo leves como plumas!!! ;o)
Lindo!!!
O poema...
Essa borboleta de mil cores
que voa sempre...
sem rumo
e a encontramos aqui
neste jardim de borboletas...
LINDO
Mil beijinhos
Beijo-lhe as asas, rendido...
Vou-me repetir, nuvem, mas está simplesmente belíssimo!
Seguramente um momento de grande inspiração que só os verdadeiros poetas têm.
Este fica para a abertura do terceiro!
Muitos, muitos, beijos.
Fecham-se as janelas de poente
Acenderam-se os luzeiros no céu
A cidade desperta para o arraial
Uma noiva procura o perdido véu
Os acordes da Banda no Coreto
Uma tuba marca o compasso
O clarinete dança na calmaria
O Maestro solta gestos no espaço
Bom fim de semana
Mágico beijo
O poema é a flor da escrita...a beleza da criação...a magia da moldura do nosso interior.
Beijinho.
Nuvem (R)
Olá
Poema lindíssimo, com um verso poético demais:
"...voar pelas pontas dos dedos..."
Só tu.
Sabes que eu sou sincero.
Termina com o que nunca se deve fazer a uma borboleta...tocar-lhe nas asas! Deixam de voar!
É bom sair do tema normal!
---------------
Um beijinho doce, muito amigo, por teres sido a 20.000 visita ao meu cantinho, e tendo deixado um comment. É o meu prémio+uma música que vou postar daqui a pouco.
---------------
Beijos ternos, de carinho;-)**
Escreveste com uma ternura tão genuína que certamente terás muitas pessoas a beijarem as asas dos teus poemas...e hoje eu beijo as asas a estes versos
Walter
... e o seu conteúdo, na boca de quem lhe beija as asas, toma outros rumos, outros conceitos, outros sentidos, os quais, no breve momento da criação, provavelmente jamais passaram pela mente do poeta-criador.
Um dos seus melhores, Nuvenzinha querida! É bom "vê-la" de novo.
E este novo avatar, hein? É olhar, e caminhar pelas nuvens. ;)
Um beijo!
uau... muito legal o jeito que usa as palavras... parabéns
Obrigada a todos.
Mil beijos
Descansado,
No ouvido que o escuta!
...e nos olhos de quem o lê e no coração de quem o sente.
Lindo.
Beijinhos
O meu poema vive em mim.
...e vai morrer na boca ...de quem lhe beija as asas...!"...lindo!...e para ti...
"Velas do meu pensamento
aonde me quereis levar?"...!?...
baci mille.
Fantástica a forma como escreves!
Lembrei-me de Mário Quintana:
OS POEMAS
Os poemas são pássaros que chegam
não se sabe de onde e pousam
no livro que lês.
Quando fechas o livro, eles alçam voo
como de um alçapão.
Eles não têm pouso
nem porto;
alimentam-se um instante em cada
par de mãos e partem.
E olhas, então, essas tuas mãos vazias,
no maravilhado espanto de saberes
que o alimento deles já estava em ti...
Mario Quintana - Esconderijos do Tempo
Um beijo*
Fanny
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