sexta-feira, 29 de agosto de 2008

O poema


















O poema
Apenas vive no poeta por um breve momento.
Depois, como uma borboleta,
Liberta-se do casulo feito coração,
Voa pelas pontas dos dedos,
E vai morrer na boca de quem lhe beija as asas...


Imagem retirada de www.olhares.aeiou.pt

22 Comments:

Blogger anamoris said...

É a Liberdade da Poesia.
Tu sabes como lhe dás asas.
Beijos

8/29/2008  
Anonymous Anónimo said...

LINDO , Adoro este Poema ... :)

Bjo Doce do teu SEMPRE A.B.

8/29/2008  
Blogger S. said...

Que bonito :)

Beijinho*

8/29/2008  
Anonymous Anónimo said...

Tu dás-nos as asas a beijar...

8/29/2008  
Blogger GZ said...

depois de voar pelas pontas do dedos... fazem quem lê sorrir...

adorei o poema, gostei muito da tua nuvem.

GZ

8/29/2008  
Blogger Amor amor said...

Que linda essa trajetória! Amo como vc escreve sobre os assuntos que mesmo os poetas, às vezes, deixam passar despercebidos... É preciso parar, deitar no chão, num dia ensolarado de céu azul, e olhar para as nuvens para compreender tanta coisa!

Beijinhos doces cristalizados, e uma chuva de pétalas caindo leves como plumas!!! ;o)

8/29/2008  
Blogger Raphaela Cravo e Canela said...

Lindo!!!

8/29/2008  
Blogger fairybondage said...

O poema...
Essa borboleta de mil cores
que voa sempre...
sem rumo
e a encontramos aqui
neste jardim de borboletas...
LINDO

Mil beijinhos

8/29/2008  
Blogger antonio ganhão said...

Beijo-lhe as asas, rendido...

8/29/2008  
Blogger Donagata said...

Vou-me repetir, nuvem, mas está simplesmente belíssimo!
Seguramente um momento de grande inspiração que só os verdadeiros poetas têm.

Este fica para a abertura do terceiro!


Muitos, muitos, beijos.

8/30/2008  
Blogger O Profeta said...

Fecham-se as janelas de poente
Acenderam-se os luzeiros no céu
A cidade desperta para o arraial
Uma noiva procura o perdido véu

Os acordes da Banda no Coreto
Uma tuba marca o compasso
O clarinete dança na calmaria
O Maestro solta gestos no espaço



Bom fim de semana



Mágico beijo

8/31/2008  
Blogger OUTONO said...

O poema é a flor da escrita...a beleza da criação...a magia da moldura do nosso interior.

Beijinho.

8/31/2008  
Blogger Joseph 1 said...

Nuvem (R)
Olá

Poema lindíssimo, com um verso poético demais:
"...voar pelas pontas dos dedos..."
Só tu.
Sabes que eu sou sincero.
Termina com o que nunca se deve fazer a uma borboleta...tocar-lhe nas asas! Deixam de voar!

É bom sair do tema normal!
---------------
Um beijinho doce, muito amigo, por teres sido a 20.000 visita ao meu cantinho, e tendo deixado um comment. É o meu prémio+uma música que vou postar daqui a pouco.
---------------
Beijos ternos, de carinho;-)**

8/31/2008  
Blogger Walter said...

Escreveste com uma ternura tão genuína que certamente terás muitas pessoas a beijarem as asas dos teus poemas...e hoje eu beijo as asas a estes versos
Walter

8/31/2008  
Blogger Oliver Pickwick said...

... e o seu conteúdo, na boca de quem lhe beija as asas, toma outros rumos, outros conceitos, outros sentidos, os quais, no breve momento da criação, provavelmente jamais passaram pela mente do poeta-criador.
Um dos seus melhores, Nuvenzinha querida! É bom "vê-la" de novo.
E este novo avatar, hein? É olhar, e caminhar pelas nuvens. ;)
Um beijo!

8/31/2008  
Blogger Fabi said...

uau... muito legal o jeito que usa as palavras... parabéns

9/01/2008  
Blogger ruth ministro said...

Obrigada a todos.

Mil beijos

9/01/2008  
Blogger (a) said...

Descansado,
No ouvido que o escuta!

9/01/2008  
Blogger BlueVelvet said...

...e nos olhos de quem o lê e no coração de quem o sente.
Lindo.
Beijinhos

9/02/2008  
Blogger Pecadormeconfesso said...

O meu poema vive em mim.

9/18/2008  
Blogger ROSA E OLIVIER said...

...e vai morrer na boca ...de quem lhe beija as asas...!"...lindo!...e para ti...
"Velas do meu pensamento
aonde me quereis levar?"...!?...

baci mille.

9/20/2008  
Blogger ☆Fanny☆ said...

Fantástica a forma como escreves!

Lembrei-me de Mário Quintana:

OS POEMAS

Os poemas são pássaros que chegam
não se sabe de onde e pousam
no livro que lês.
Quando fechas o livro, eles alçam voo
como de um alçapão.
Eles não têm pouso
nem porto;
alimentam-se um instante em cada
par de mãos e partem.
E olhas, então, essas tuas mãos vazias,
no maravilhado espanto de saberes
que o alimento deles já estava em ti...

Mario Quintana - Esconderijos do Tempo

Um beijo*

Fanny

10/01/2008  

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