"A vida é a contemplação daquela nuvem.
E o mundo
uma forma de passar, que inventamos
para não ver que o mundo não é o mundo,
mas uma nuvem passando."
António Brasileiro
domingo, 8 de fevereiro de 2009
Último olhar
Olhei-te nos olhos pela última vez, E não vi sequer sinal de ti. Falaste-me numa língua que desconheço, Com uma voz que nunca ouvi...
Toda eu estremeço... Onde ficaste? Quando foi que te perdi? Se é que algum dia me amaste, Não foi de ti que me despedi.
magia e encanto de palavras dadas. prazer de sentir, mesmo quando não estamos bem, sabemos que algo nos faz falta, e que aquele, mesmo longe, é a pessoa que ocupa aquele espaço.
Há alturas em que uma pessoa não devia vir ao teu blog. Sinto que este poema é muito para mim (que egoísta que eu sou) e vejo-te muito nele também. Detesto despedidas, mas às vezes nem é preciso alguém dizer "Adeus" para saberes que já partiu.
Às vezes parece que lês a minha alma. Com o tempo as pessoas mudam e deixam de ser quem conhecemos, não nos despedimos de quem conhecemos, porque esse alguém já lá não está.
"quando foi que te perdi"...é uma pergunta que nunca sabemos responder pois não? Mas é isto que provoca verdadeira dor, pois implica que algures, em algum momento, estivemos distraidas... Este poema...tocou-me
É triste quando entendemos que afinal não conhecemos mesmo nada quem julgávamos conhecer até à unhinha do dedo mindinho.... Provavelmente perdêmo-lo algures nas voltas do caminho.
Já não te visitava há imenso tempo. Estive a ler, por isso, tudo o que escreveste para trás e não conhecia até chegar aqui. Acho que evoluiste muito. A tua poesia é mais madura, mais consistente. Continua, por isso. Beijo.
17 Comments:
Despedida onde não se viu despedida...
Se foi pela última vez o que importa aquilo que não encontraste?
magia e encanto de palavras dadas.
prazer de sentir, mesmo quando não estamos bem, sabemos que algo nos faz falta, e que aquele, mesmo longe, é a pessoa que ocupa aquele espaço.
O desfazer da derradeira ilusão ao descobrirmos que pouco do que conhecíamos era real...
Beijinho Menina Utzi
Lindo, lindo!!! Como sempre, doce poetisa :)
Há alturas em que uma pessoa não devia vir ao teu blog. Sinto que este poema é muito para mim (que egoísta que eu sou) e vejo-te muito nele também.
Detesto despedidas, mas às vezes nem é preciso alguém dizer "Adeus" para saberes que já partiu.
Só para te dar um beijinho de boa noite.
Foi de ti...(como te entendo...)
um bjo
Às vezes parece que lês a minha alma. Com o tempo as pessoas mudam e deixam de ser quem conhecemos, não nos despedimos de quem conhecemos, porque esse alguém já lá não está.
"quando foi que te perdi"...é uma pergunta que nunca sabemos responder pois não?
Mas é isto que provoca verdadeira dor, pois implica que algures, em algum momento, estivemos distraidas...
Este poema...tocou-me
Há palavras que encaixam tão bem em mim também... *
É triste quando entendemos que afinal não conhecemos mesmo nada quem julgávamos conhecer até à unhinha do dedo mindinho.... Provavelmente perdêmo-lo algures nas voltas do caminho.
Beijos
Este blogue é belíssimo!
Mickael Nyman. A música perfeita para acompanhar as tuas belas palavras. Um casamento feliz.
Tão claro...
Já não te visitava há imenso tempo. Estive a ler, por isso, tudo o que escreveste para trás e não conhecia até chegar aqui.
Acho que evoluiste muito. A tua poesia é mais madura, mais consistente.
Continua, por isso.
Beijo.
O meu obrigada a cada um de vós, que lêem e comentam as minhas palavras.
Beijos a todos
Este post é fenomenal.
E digo isto com a maior das sinceridades.
Foto fanástica, texto soberbo e música divinal.
Que mais?
Parabéns.
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