Era manhã
Era manhã nos teus olhos, e a luz
a pulsar por dentro das nossas palavras.
E o tempo a esgueirar-se docemente
pelas frestas dos nossos lábios.
Era poema no teu abraço, e a luz
a pulsar por dentro do nosso silêncio.
E felicidade a esgueirar-se docemente
pelas frestas dos nossos lábios.
Éramos tanto, e fomos tão pouco.
E ainda era manhã.
a pulsar por dentro das nossas palavras.
E o tempo a esgueirar-se docemente
pelas frestas dos nossos lábios.
Era poema no teu abraço, e a luz
a pulsar por dentro do nosso silêncio.
E felicidade a esgueirar-se docemente
pelas frestas dos nossos lábios.
Éramos tanto, e fomos tão pouco.
E ainda era manhã.
9 Comments:
Obrigada. Hoje preciso da beleza das suas palavras como necessitei da beleza da sua generosidade.
Um beijo do meu tamanho!
Não sei que te diga, mesmo. Este texto levou-me às lágrimas. Como podes...
não quero que se faça noite.
no calor dos lábios
aquecemos a paixão que nos invade,
o amor que nos arrepia pelos dedos
e se descreve em poema.
a luz da manhã contorna a curva do meu corpo poisado no teu
e projecta numa sombra única
o nosso amor a dois.
um beijo, nuvem
Sinto que é o poema da tua desilusão.
Um abraço poeticamente sentido.
Que uma nova luz te traga
docemente a felicidade
…perdida
Um abraço
António
Talvez então o resto do dia ainda espere algures... por acontecer.
Para poderem ser mais. :)
Beijinhos e bom fim de semana. ***
Não me pôs a chorar, mas gostei muito, tá?
:)
Que outras manhãs assim se inventem e se vivam... em poema e na vida.
Abraço
Beijos e obrigada a todos os que aqui deixaram as suas palavras e levaram nas asas as minhas...
5*
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