Tempo
O tempo e as suas contradições... Chegamos a esperar o que, na verdade, nunca há-de vir. Nunca há-de ter tempo para ser. Mas enquanto esperamos, acaba por ser, em nós. Ganha espaço cá dentro, ganha tempo nesse espaço. Ganha forma. E pergunto-me se, depois de o ser em nós, algum dia passará como as próprias horas, se deixará o seu espaço vazio, se a sua forma se dissipará para sempre, se deixará de fazer parte do nosso tempo íntimo, esse que é só nosso, esse que mais ninguém sabe contar...
4 Comments:
Penso que nunca deixa de fazer parte...
Pode ficar bem escondido, mas deixar de fazer parte de nós, penso não ser possível.
Maravilhosa cronologia de um tempo que desejamos sem tempo, que suceda ao seu tempo, que nos maravilhe no tempo, que nos abra o tempo, não intimide no tempo e no fundo seja o nosso...tempo!
Lindo é pouco.
Parabéns seria descabido!
Talvez mais...um... “amém!”
Que saudades de te ler!!!!
Sei que a culpa é minha, ou melhor é do tempo :) (ou da falta dele, aliás), mas sabe sempre muito bem entrar aqui no teu espaço e deixar-me viajar nas tuas palavras.
Beijinho grande e gordo amiga uinda!
Pav, querido amigo, também penso assim. Um beijo grande para ti
Melga do Porto, sempre fiel a este espaço, a estas palavras... obrigada, de coração. Beijos
Amiga, gosto tanto quando me visitas... devias vir cá mais vezes. Mil beijos com saudades
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