sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Tempo

O tempo e as suas contradições... Chegamos a esperar o que, na verdade, nunca há-de vir. Nunca há-de ter tempo para ser. Mas enquanto esperamos, acaba por ser, em nós. Ganha espaço cá dentro, ganha tempo nesse espaço. Ganha forma. E pergunto-me se, depois de o ser em nós, algum dia passará como as próprias horas, se deixará o seu espaço vazio, se a sua forma se dissipará para sempre, se deixará de fazer parte do nosso tempo íntimo, esse que é só nosso, esse que mais ninguém sabe contar...

4 Comments:

Blogger PavlovDoorman said...

Penso que nunca deixa de fazer parte...

Pode ficar bem escondido, mas deixar de fazer parte de nós, penso não ser possível.

8/27/2010  
Blogger Melga do Porto said...

Maravilhosa cronologia de um tempo que desejamos sem tempo, que suceda ao seu tempo, que nos maravilhe no tempo, que nos abra o tempo, não intimide no tempo e no fundo seja o nosso...tempo!
Lindo é pouco.
Parabéns seria descabido!
Talvez mais...um... “amém!”

8/30/2010  
Blogger eu, do alto do meu salto said...

Que saudades de te ler!!!!
Sei que a culpa é minha, ou melhor é do tempo :) (ou da falta dele, aliás), mas sabe sempre muito bem entrar aqui no teu espaço e deixar-me viajar nas tuas palavras.

Beijinho grande e gordo amiga uinda!

9/08/2010  
Blogger ruth ministro said...

Pav, querido amigo, também penso assim. Um beijo grande para ti

Melga do Porto, sempre fiel a este espaço, a estas palavras... obrigada, de coração. Beijos

Amiga, gosto tanto quando me visitas... devias vir cá mais vezes. Mil beijos com saudades

9/08/2010  

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