sexta-feira, 29 de abril de 2011

(...)

Tão branda a madrugada na pele ferida,
depois dos teus dedos...
Tão leve o insustentável cansaço...

E tremo perante a certeza
de que a manhã nascerá
mais clara que nunca
de dentro das tuas mãos,
e de que hoje, só hoje,
(talvez nunca mais,
talvez para sempre)
posso adormecer-te.