terça-feira, 5 de abril de 2011

Desertos

Crio paisagens imaginárias
onde me perco de mim,
desertos nus de poemas,
dunas de silêncio sem fim.

Não sei para onde vou,
caminho na areia quente,
os olhos em busca do sonho,
o coração febril e doente.

Pergunto-me onde estarão
os versos que um dia escrevi,
onde estarão as palavras
que um dia plantei aqui...

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Em 2011 no mês de abril vim aqui 'roubar' este poema (http://orbiumcoelestium.blogspot.com/2011/04/desertos.html?m=1).
Voltei hoje, e continua a ser reconfortante ler a sua poesia.
Bem haja.

10/02/2022  
Blogger ruth ministro said...

Muito grata pelas suas palavras.

11/02/2022  

Enviar um comentário

<< Home