sexta-feira, 1 de junho de 2012

Poema de bolso

Passeava eu hoje, descansada, pela rua,
quando meti a mão no bolso e percebi
que o bolso tinha um buraco.
Ainda bem que eu hoje, descansada,
sem saber que o bolso tinha um buraco,
pus o amor ao peito, antes de sair.
Olha se por acaso o tinha posto no bolso,
como faz tanta gente...
Por esta hora, andava eu, descansada,
pela rua, com um bolso roto, o peito nu,
e irremediavelmente sem amor. Sim,
que, se o perdesse, certamente ninguém
me chamaria para mo devolver...

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Saudades de te ler! Tantas...
Por culpa minha, bem sei, mas continuo a ficar surpreendida e até comovida sempre que por aqui passo e te leio.
Beijo E-NOR-ME "amoga"!

6/04/2012  
Blogger ruth ministro said...

Gosto de te ver por aqui, minha querida. Um beijo com muita saudade.

6/18/2012  

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