segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Poema óbvio

A grande diferença entre o pássaro e o poeta
não é o facto de um ter asas e o outro não,
mas sim o de um ser pássaro e o outro ser poeta,
não se estava mesmo a ver?...
Está bem que os poetas são seres estranhos,
mas não convém confundi-los, ainda não lhes
nasceram penas... pelo menos não neste
poema, no próximo não prometo nada.

3 Comments:

Blogger Maria said...

Os poetas têm as penas da alma. Será esta a diferença, porque asas já as têm. Costumam até olhar o céu e sair pelas janelas que encontram abertas...

Beijo.

1/14/2013  
Blogger Pedro de Almeida Rigueira said...

Gostei do pensamento. Deixo o meu ensaio sobre o mesmo tema


Um poema que é poeta nunca é.
Vai sendo enquanto morde na memória.
E em mais uma dentada a quem o lê,
Transforma a mesma escrita noutra história.

Penetra na retina ao mais capaz
Um poema que é poeta é como um cisco
Ser bonito ou mesmo feio, tanto faz.
Foi feito para cegar, não para ser visto.

Se puderes, passa no meu blog
http://sentidoemverso.blogspot.pt/

1/16/2013  
Blogger ruth ministro said...

Obrigada a ambos pelas bonitas palavras que aqui deixaram pousadas.

2/20/2013  

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