A tarde acesa no poema
A tarde acesa e o sol a queimar o rosto pálido do poema. Em frente ao mar, a luz das horas é como um espelho, as palavras reflectidas nos olhos das gaivotas. Há um minuto solto, sem rumo certo, a borboletear em torno dos meus dedos. As suas asas desenham sombras no chão, sombras no vento. Infinitas como o céu e todo o seu silêncio. E tudo o que ficará para sempre por escrever.
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