Vem espreitar a rua
Vem espreitar a rua, como dorme
tranquila e lenta, a noite a colori-la
de silêncio e a chuva um poema
que nos canta à janela, ora vem
espreitar a rua e ouve, sente a
minha mão segurando a tua mão,
os meus dedos que são os teus,
talvez lá fora não chova sequer,
espreita e vê o que não te digo,
sonha mais alto, que não te oiço!
tranquila e lenta, a noite a colori-la
de silêncio e a chuva um poema
que nos canta à janela, ora vem
espreitar a rua e ouve, sente a
minha mão segurando a tua mão,
os meus dedos que são os teus,
talvez lá fora não chova sequer,
espreita e vê o que não te digo,
sonha mais alto, que não te oiço!
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