sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Vem espreitar a rua

Vem espreitar a rua, como dorme
tranquila e lenta, a noite a colori-la
de silêncio e a chuva um poema
que nos canta à janela, ora vem
espreitar a rua e ouve, sente a
minha mão segurando a tua mão,
os meus dedos que são os teus,
talvez lá fora não chova sequer,
espreita e vê o que não te digo,
sonha mais alto, que não te oiço!